Japonesa Sojitz anuncia investimento e
em empresa brasileira de agronegócio
Comunicado divulgado nesta terça-feira não cita o valor da operação.
Sojitz quer priorizar compra de grãos para vendê-los no mercado asiático.
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL
Sojitz quer priorizar compra de grãos para vendê-los no mercado asiático.
O grupo japonês Sojitz Corporation anunciou nesta terça-feira (22) que realizará um investimento na empresa brasileira de agronegócio Cantagalo General Grains e em sua subsidiária CGG Trading para potencializar as exportações de produtos alimentícios ao mercado asiático.
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Segundo o comunicado divulgado nesta terça, a Sojitz e CGG planejam investir no porto de Itaqui, no Maranhão, onde a empresa brasileira possui silos e terras agrícolas.
O comunicado destaca que a maioria das cargas de grãos procedentes do Brasil parte de portos do sul do país, e que a escassez de infraestrutura para tramitar as operações de carga e descarga causou atrasos crônicos das partidas de navios durante o período de pico de exportação.
Com a finalização do terminal de Itaqui, que já está em construção, as duas empresas esperam encurtar o tempo de carga e a rota de transporte de grãos até a Ásia.
Atualmente, a CGG possui cerca de 150 mil hectares de área cultivável e colhe aproximadamente de 2 milhões de toneladas de grão por ano, informa o comunicado.
Em virtude do acordo com a Sojitz, ambas as empresas pretendem melhorar a qualidade do solo cultivável, expandir esse terreno até 200 mil hectares e também o volume do grão cultivado, com uma meta de até "6 milhões de toneladas ao ano a partir de 2020".
Desta forma, a Sojitz pretende dar prioridade à compra de grão (soja, milho, trigo e outros) da CGG para vendê-lo na China (país que importa 70% do grão de soja do mundo), Japão e outros mercados asiáticos.
De acordo com o comunicado, a Sojitz tem o objetivo de aumentar o volume exportável de grãos que maneja até 10 milhões de toneladas em 2020.
Na atualidade, com o aumento do consumo de grãos no mundo todo, os grupos japoneses buscam elevar as provisões em todo o continente americano e na Europa Oriental para abastecer o cada vez mais povoado mercado asiático.
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